A música é uma arte que abrange um grupo de pessoas muito restrito, e somente é restrito porque muitos podem tentar fazer musica, mas poucos conseguem senti-la, entendê-la, e quem o consegue, muitas vezes é taxado de sentimentalista.
Renato Russo não foi uma exceção, como músico, era muito competente e criativo, suas composições possuíam uma interpretação profunda e muitas vezes com o fim de crítica social, como vemos em “Que País É Esse” ou “Índios”.
Como pessoa Renato foi brilhante, pode-se dizer que toda a sua infância e adolescência, juntas tivessem combinado para no futuro tornar Renato alguém excepcional. Custou para que ele fosse compreendido pela sociedade e tempo em que viveu, mas revelar-se, era algo que se ele não fizesse, não seria o próprio.
Nasce no dia 27 de março de 1960 no Rio de Janeiro Renato Manfredini Júnior. Aos sete foi morar com o pai em Nova Iorque e volta aos nove. Com quinze anos sofre uma rara doença chamada epifiólise, a qual o faz perder boa parte dos movimentos afetando os ossos, e nesse período de cama, Renato leu e escreveu muito, esse foi o tempo em que Renato assumiu sua identidade primária como poeta e esboça seus desejos de se tornar músico, porém, ainda são esboços.
O nome artístico vem de Bertrand Russel, poeta inglês que o acompanhou durante momentos difíceis na cama, ele próprio possuía o desejo de constituir uma banda chamada “42th Street Band” aonde ele se chamava Eric Russel, porém, ele decide converter seu nome artístico para o português e agora é outro: Renato Russo.
Recuperado da doença, Renato pode agora realizar seus desejos, e seus esboços se tornam desenhos reais, e o principal desenho é aquele que mostra Renato diferente, agora envolvido com o movimento punk, que o acompanharia até o seu fim; com calças rasgadas, alfinetes na orelha ele choca a sociedade, e choca novamente com a sua nova banda: Aborto Elétrico. A Banda ia bem , porém após diversas discussões com o baterista ele abandona a banda e passa a ser o “O Trovador Solitário”. Ele compõe diferentes musicas que se tornariam clássicos como “Eu Sei”, recebe uma proposta para formar uma banda e aceita, e definitivamente agora “legião Urbana” que passou por modificações e então era uma banda formada por Renato Russo, Dado Villa-Lobos, Ico Ouro Preto e Marcelo Bonfá.
O Legião Urbana começa a explodir nas rádios, nas lojas de vinil e tudo mais. O sucesso era tremendo que eles foram contratados pela EMI para gravar. Os shows eram freqüentes e a banda era um sucesso agora. Oito discos foram gravados dentre eles 2 mais importantes: “As Quatro Estações” e “Que País É Esse”.
Em 1978 Renato assume que era bissexual para a sua mãe e posteriormente para o público. Isso gera um grande alvoroço e faz com que a sociedade então já aborrecida com os jovens baderneiros se torne ainda mais irredutível. Ao contrário, os seus fãs só o apóiam mais ainda e o Legião deslancha.
A carreira até os anos 1990 é brilhante e a cada dia Renato se mostra mais brilhante, capaz de ser um músico revelador, porém em 1994 um diagnóstico muda a sua vida, e de todos os seus fãs: Renato havia contraído o HIV.
Sabendo de seu estado e tempo de vida, ele inicia uma série de turnês e lança seu ultimo disco solo em 1996, criando agora um desvinculo com a banda que possuía uma base, e isso os preocupava.
No dia 11 de Outubro de 1996, Renato falece aos 36 anos de idade, deixando agora muitos fãs órfãos e muitos sem rumo, uma geração desorientada.
Renato Russo foi considerado por muitos o irmão mais velho de uma geração, a qual ele mesmo batizou de “Geração Coca-Cola” com seu disco. Suas letras atingiram muitos, das mais diferentes etnias e culturas, todos foram tocados com suas canções, e não resta dúvida que foi um líder, ele dizia: “sou um cantor que canta apenas o que as pessoas gostam”, mas olhando do presente e analisando o passado, percebemos que ele foi mais que isso, alguém que apesar do preconceito que racismo, teve a coragem de se mostrar valente e não perecer na frente do mundo. Ele liderou uma geração, a orientou e suas raízes podem ainda hoje serem notadas, influenciando muito os que ouvem suas musicas, os que decifram suas letras.
Por Lucas Lima
Renato Russo não foi uma exceção, como músico, era muito competente e criativo, suas composições possuíam uma interpretação profunda e muitas vezes com o fim de crítica social, como vemos em “Que País É Esse” ou “Índios”.
Como pessoa Renato foi brilhante, pode-se dizer que toda a sua infância e adolescência, juntas tivessem combinado para no futuro tornar Renato alguém excepcional. Custou para que ele fosse compreendido pela sociedade e tempo em que viveu, mas revelar-se, era algo que se ele não fizesse, não seria o próprio.
Nasce no dia 27 de março de 1960 no Rio de Janeiro Renato Manfredini Júnior. Aos sete foi morar com o pai em Nova Iorque e volta aos nove. Com quinze anos sofre uma rara doença chamada epifiólise, a qual o faz perder boa parte dos movimentos afetando os ossos, e nesse período de cama, Renato leu e escreveu muito, esse foi o tempo em que Renato assumiu sua identidade primária como poeta e esboça seus desejos de se tornar músico, porém, ainda são esboços.
O nome artístico vem de Bertrand Russel, poeta inglês que o acompanhou durante momentos difíceis na cama, ele próprio possuía o desejo de constituir uma banda chamada “42th Street Band” aonde ele se chamava Eric Russel, porém, ele decide converter seu nome artístico para o português e agora é outro: Renato Russo.
Recuperado da doença, Renato pode agora realizar seus desejos, e seus esboços se tornam desenhos reais, e o principal desenho é aquele que mostra Renato diferente, agora envolvido com o movimento punk, que o acompanharia até o seu fim; com calças rasgadas, alfinetes na orelha ele choca a sociedade, e choca novamente com a sua nova banda: Aborto Elétrico. A Banda ia bem , porém após diversas discussões com o baterista ele abandona a banda e passa a ser o “O Trovador Solitário”. Ele compõe diferentes musicas que se tornariam clássicos como “Eu Sei”, recebe uma proposta para formar uma banda e aceita, e definitivamente agora “legião Urbana” que passou por modificações e então era uma banda formada por Renato Russo, Dado Villa-Lobos, Ico Ouro Preto e Marcelo Bonfá.
O Legião Urbana começa a explodir nas rádios, nas lojas de vinil e tudo mais. O sucesso era tremendo que eles foram contratados pela EMI para gravar. Os shows eram freqüentes e a banda era um sucesso agora. Oito discos foram gravados dentre eles 2 mais importantes: “As Quatro Estações” e “Que País É Esse”.
Em 1978 Renato assume que era bissexual para a sua mãe e posteriormente para o público. Isso gera um grande alvoroço e faz com que a sociedade então já aborrecida com os jovens baderneiros se torne ainda mais irredutível. Ao contrário, os seus fãs só o apóiam mais ainda e o Legião deslancha.
A carreira até os anos 1990 é brilhante e a cada dia Renato se mostra mais brilhante, capaz de ser um músico revelador, porém em 1994 um diagnóstico muda a sua vida, e de todos os seus fãs: Renato havia contraído o HIV.
Sabendo de seu estado e tempo de vida, ele inicia uma série de turnês e lança seu ultimo disco solo em 1996, criando agora um desvinculo com a banda que possuía uma base, e isso os preocupava.
No dia 11 de Outubro de 1996, Renato falece aos 36 anos de idade, deixando agora muitos fãs órfãos e muitos sem rumo, uma geração desorientada.
Renato Russo foi considerado por muitos o irmão mais velho de uma geração, a qual ele mesmo batizou de “Geração Coca-Cola” com seu disco. Suas letras atingiram muitos, das mais diferentes etnias e culturas, todos foram tocados com suas canções, e não resta dúvida que foi um líder, ele dizia: “sou um cantor que canta apenas o que as pessoas gostam”, mas olhando do presente e analisando o passado, percebemos que ele foi mais que isso, alguém que apesar do preconceito que racismo, teve a coragem de se mostrar valente e não perecer na frente do mundo. Ele liderou uma geração, a orientou e suas raízes podem ainda hoje serem notadas, influenciando muito os que ouvem suas musicas, os que decifram suas letras.
Por Lucas Lima
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