20 de abril de 1999, Condado de Jefferson, Colorado, EUA
Uma escola comum.
Dois estudantes comuns.
Porém infelizmente nada era como aparentava.
Um massacre absolutamente incomum.
No 110° aniversário de Hitler a Columbine High School, uma escola secundária sem histórico de violência em seus domínios, se tornou palco de uma tragédia motivada pelo desejo de vingança e ódio alimentada por dois de seus próprios alunos: Eric Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17 anos, ambos de classe média alta. Eles arquitetaram meticulosamente cada passo de seu plano, providenciando todo o equipamento e munição necessária e marcando em um livro de formatura os nomes das pessoas que deveriam ser executadas e aquelas que deveriam ser poupadas. Os jovens faziam parte de um grupo que se autodenominava “Máfia da Capa Preta”, onde os integrantes compartilhavam o sentimento de exclusão em uma escola conservadora que privilegiava os atletas e extravazavam seu ódio pela internet defendendo a doutrina nazista.
Aproximadamente às 11 horas da manhã o atentado começou. Os dois alunos deixaram seu carro no estacionamento do refeitório, implantaram os primeiros 9 quilos de explosivos e esperaram a saída dos alunos para começar o tiroteio com espingardas de caça e armas semi-automáticas. Depois invadiram a biblioteca e por fim se suicidaram. No total foram 13 mortes (12 estudantes e 1 professor) e lembranças que nenhum dos ali presentes jamais esquecerá.
É verdade irrefutável que onde existe convívio humano, coexistem conflitos. Porém exemplos dramáticos de violência física e delitos graves, como o roubo, em ambiente escolar são mais comuns do que se possa imaginar. Quem seriam os responsáveis pela formação (ou deformação?) de cidadãos? Cômodo seria os pais atribuirem este papel estritamente à escola, quando a sociedade e principalmente o núcleo familiar exerce grande papel na sua real consolidação. Entretanto cabe a escola desempenhar papel complementar na formação tanto acadêmica, quanto ético moral, adotando uma postura coerente em situações extremas, na sua contenção e punição- justa para ambos lados- assim exercendo o real papel de educadora. Talvez a instituição escolar esteja se tornando mais uma “vítima” das inversões de valores tão presentes atualmente, e sua figura esteja mudando de instituição moldadora à instituição moldada, ou seja manipulada ao bel prazer dos que a frequentam. Assim perdendo tanto o seu respeito, quanto sua finalidade. Só restando a nós alunos cantar:
Uma escola comum.
Dois estudantes comuns.
Porém infelizmente nada era como aparentava.
Um massacre absolutamente incomum.
No 110° aniversário de Hitler a Columbine High School, uma escola secundária sem histórico de violência em seus domínios, se tornou palco de uma tragédia motivada pelo desejo de vingança e ódio alimentada por dois de seus próprios alunos: Eric Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17 anos, ambos de classe média alta. Eles arquitetaram meticulosamente cada passo de seu plano, providenciando todo o equipamento e munição necessária e marcando em um livro de formatura os nomes das pessoas que deveriam ser executadas e aquelas que deveriam ser poupadas. Os jovens faziam parte de um grupo que se autodenominava “Máfia da Capa Preta”, onde os integrantes compartilhavam o sentimento de exclusão em uma escola conservadora que privilegiava os atletas e extravazavam seu ódio pela internet defendendo a doutrina nazista.
Aproximadamente às 11 horas da manhã o atentado começou. Os dois alunos deixaram seu carro no estacionamento do refeitório, implantaram os primeiros 9 quilos de explosivos e esperaram a saída dos alunos para começar o tiroteio com espingardas de caça e armas semi-automáticas. Depois invadiram a biblioteca e por fim se suicidaram. No total foram 13 mortes (12 estudantes e 1 professor) e lembranças que nenhum dos ali presentes jamais esquecerá.
É verdade irrefutável que onde existe convívio humano, coexistem conflitos. Porém exemplos dramáticos de violência física e delitos graves, como o roubo, em ambiente escolar são mais comuns do que se possa imaginar. Quem seriam os responsáveis pela formação (ou deformação?) de cidadãos? Cômodo seria os pais atribuirem este papel estritamente à escola, quando a sociedade e principalmente o núcleo familiar exerce grande papel na sua real consolidação. Entretanto cabe a escola desempenhar papel complementar na formação tanto acadêmica, quanto ético moral, adotando uma postura coerente em situações extremas, na sua contenção e punição- justa para ambos lados- assim exercendo o real papel de educadora. Talvez a instituição escolar esteja se tornando mais uma “vítima” das inversões de valores tão presentes atualmente, e sua figura esteja mudando de instituição moldadora à instituição moldada, ou seja manipulada ao bel prazer dos que a frequentam. Assim perdendo tanto o seu respeito, quanto sua finalidade. Só restando a nós alunos cantar:
“... Mesmo com nada feito
Com a sala escura
Com um nó no peito
Com a cara dura
Não tem mais jeito
A gente não tem cura
Mesmo com toda via
Com todo dia
Com todo ia
Todo não ia
A gente vai levando
A gente vai levando
A gente vai levando
A gente vai levando
Essa guia”
(Chico Buarque e Caetano Veloso)
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