sábado, 6 de setembro de 2008

Consciência, leitura. Cidadania, educação.

A leitura e a educação coexistem. A educação não será totalmente completa sem a existência da leitura e, por sua vez, a leitura só avança com um pilar educacional forte.
São indubitavelmente as bases para que sejamos indivíduos dotados de senso crítico e de consciência sócio-política.

A escola não deve ser fonte exclusiva de conhecimento, ainda mais quando se vive em uma sociedade voltada para exames determinados. As escolas voltam-se somente para provas e questionários e se esquecem de despertar em seus alunos o importante hábito da leitura. Mais que isso. Despertar o prazer que a leitura pode proporcionar. Uma das grandes falhas da educação brasileira é essa. A leitura tornou-se uma reminiscência e não o foco principal do crescimento intelectual.

A leitura proporciona um aprendizado diferenciado em relação a aulas, seminários, filmes, músicas e telas. Ler desenvolve a habilidade de expressão, interpretação e argumentação, sem mencionar o acréscimo de vocabulário e fluência na linguagem. A leitura impera papel importante na educação, já que leva o aluno além. O indivíduo que lê, não se prende simplesmente ao que lhe é ensinado, mas sim correlaciona todo o lido com que escuta de seus mestres. E diferentemente do que a maioria imagina, não é somente a leitura de clássicos que desenvolve todas essas habilidades. Todo o tipo de leitura enriquece a mente, de quadrinhos, passando por jornais e revistas, chegando a almanaques e romances.

Leia tudo que você gostar, leia tudo que você puder, leia. Apenas leia.

O Cidadão de Papel – a infância, a adolescência e os Direitos Humanos no Brasil, do jornalista Gilberto Dimenstein (Ed. Ática, 136 págs), mostra o panorama brasileiro nas mais diversas áreas sociais, como a violência e a cidadania, e claro também a educação e a cultura. É um livro ótimo para repensar a situação do país, os argumentos do jornalista são muito bem colocados em linguagem corrente, fazendo com que o leitor reflita facilmente sobre como os tópicos citados influenciam sua própria vida.
O livro possui, a cada final de capítulo, um roteiro para discussão com perguntas que poderiam ser perfeitamente levantadas em sala de aula, em família e em discussões com amigos. Possui também uma lista de filmes e sites relacionados ao assunto tratado.
A obra de Dimenstein, que é classificada na sessão “Ética” das livrarias, é divulgada pelo Unicef.
Por Virgginia Laborão

Um comentário:

Anônimo disse...

Vou resumir minha opinião numa frase: “Ler leva ao aprendizado, desde que leia-se com a cabeça, não com os olhos”.
Quanto ao que está escrito no artigo, não tem o que dizer, realmente, a leitura é a base de tudo, e existe em função da educação.
Leitura  Educação  Leitura  Educação
Tudo isso numa função circular sem fim. Mas se não se começa por um deles, o outro jamais virá, e a pessoa ficará no analfabetismo funcional, lendo sem saber o porquê do que lê.

Ler é muito bom, prove!
Pier Francesco