Destino: Marte!
Sim amigos, as catástrofes são visíveis: enchentes, furacões, secas prolongadas. São gritos de dor da natureza que por muito tempo ficaram latentes, contidos e fomentados durante os últimos dois séculos e que agora eclodem, na tentativa agonizante de nos mostrar o que está por vir e, principalmente, que o caminho trilhado pela natureza ao longo de milhões de anos de evolução natural, se desviado de forma tão gritante pela ação do homem, não o levará a um destino desejável. Os impactos ao meio realizados pelo verme-homem tornam-se cada vez mais danosos e a reação estrondosa da natureza nos faz chegar a uma conclusão (ou iniciar uma discussão): capitalismo e meio-ambiente, até que ponto podem coexistir?
A lógica do capitalismo surge com o início da Revolução Industrial; o pioneirismo da burguesia inglesa na implantação de máquinas em suas manufaturas expandia os restritos horizontes do comércio da época, o que resultou no aumento da escala de produção, que visava atender a um número crescente de pessoas, além de proporcionar um aumento progressivo nos lucros dos burgueses. Apresento a vocês o ménage à trois que, de uma nem tão orgástica troca de fluídos, dará origem ao “bebê-exploração ambiental”.
Este tripé ainda é pertinente na busca do entendimento dos mecanismos e resultados da exploração nos dias de hoje, e parece sustentar um problema aparentemente sem fim. Primeiro pé: A população cresce de forma exponencial. Segundo pé: a produção aumenta para suprir toda a demanda, o que ocasiona uma maior exploração para obtenção de matéria-prima. Terceiro pé: os lucros dos detentores dos meios de produção são ampliados. É um ciclo sem fim, que nos guiará!... À extinção. O último pé relaciona-se com problemas sociais e econômicos, como a concentração de renda nas mãos da elite e a exclusão social, que gera uma massa, vivente, mas condenada a uma existência miserável, plena de infortúnios e provida de chance alguma. Já os dois primeiros têm ligação direta com os problemas ambientais; se a população cresce e a demanda aumenta, cresce também a exploração ao meio-ambiente.
Desta óbvia relação concluímos que, em breve, um único planeta não será suficiente! Teremos de mudar de alvo e exaurir os recursos de mais um. Sim, pessoas, é a volta do nomadismo, é a evolução natural sempre presente em nossas vidas: o verme evolui para gafanhoto! Deveríamos nos sentir gratificados, seríamos a primeira espécie de gafanhotos interplanetária! Poderíamos ainda caçoar de nossos amiguinhos verdes interplantações.
Por André Jorge Oliveira
Sustentabilidade utópica é a utopia da sustentabilidade
Recebi um "e-mail", faz um ano, praticamente, que me pedia para desligar todas as fontes de consumo de energia de minha casa, durante 5 minutos. Há três semanas, li que um projeto de lei popular (isto é, que seja proposto pela população civil) para defender a Amazônia Legal recebeu 1.000.000 de votos (quorum para estes tipos de ação). Promove-se o gás natural para veículos automotivos para que se polua menos.
Mas, vamos analisar mais detalhadamente os três acontecimentos: todos os que receberam este e-mail fizeram o que lhes foi pedido? Será que este projeto de lei não foi bloqueado na Câmara dos Deputados, pois é interesse de praticamente 2/3 dos Deputados não deixar passar este projeto? Porque, então, o preço do gás natural subiu, já que o Brasil tem isto de sobra (segundo os Governistas) e deveria se promover uma menor poluição ambiental?
Porque o desenvolvimento sustentável e ecologicamente justo é paulatinamente esquecido e "perdido de vista"? Porque, então, os Governistas "promovem" tanto estas ações, que eles jamais cumprem?
Digamos-nos que há algum interesse maior dentre as camadas que mais podem, que não seja o de promover a sustentabilidade via meios sócio-ecologicamente corretos, mas sim interesses econômicos. Como assim? É simples, mais simples do que passar margarina no pão: promove-se tudo o que realmente é bom, para melhorar o marketing institucional-pessoal, se ganha dinheiro com isso, e depois se traem todas as divagações feitas, promovendo (escondido aos olhos do povo), uma destruição ambiental, para ganhar mais dinheiro.
Como vimos, a ministra do meio-ambiente renunciou depois que foram descobertos dados que provavam que o desmatamento amazônico aumentara (mesmo que nunca fossem encontradas empresas ilegais nos pontos aonde a Amazônia tivesse sido depauperada).
Em miúdos, sustentabilidade é como o horizonte: dá-se um passo, distanciam-se dois, isto é, é algo impossível de se alcançar, é uma utopia. Afinal, a utopia da sustentabilidade que enxergamos é o fato de que a própria seja utópica, inalcançável.
Até chegarmos à conclusão de que o que deve ser feito não está sendo feito, talvez seja tarde demais, e tudo o que tínhamos tivera perdido. Devemos reagir, antes que seja tarde demais...
Por Pier Francesco De Maria
4 comentários:
hBom,
gostaria muito de parabenizar ao Sr. André Jorge, pela argumentação, muito bem escrita: argumentação implícita, subjeto-objetiva, além de uma média de redação muito aquém dos esperados, por uma civilização tão bem educada.
Realmente, é raro ver alguém com este interesse para temas concretos, que esprima sua opinião, independentemente dos pensamento alheio.
Gostei muito de ler o seu texto. Parabéns de novo, e continue assim!
Um abraço
Pi.
Gostaria de parabenizar ambos pela contribuição!
Os dois textos estão muito bem escritos e as opiniões demonstradas de maneira cativante.
Um cumprimento ao André Jorge, pela sua ótima comparação do homem, que deixou o texto ao mesmo tempo divertido e crítico!
bjs
ju
Não querendo ser chato, mas como li e sei da capacidade do escritor do primeiro comentário, que também é o redator de parte do texto do qual comentamos, só gostaria de dizer que o verbo "exprimir" é com "X" e não com "S" como foi escrito na ponderação primogênita.
Não leve a mal, é só uma ajuda mesmo.
Aliás, muito legal os textos.
Ah cara nao querendo ser chato mas sendo...
vcs nao tao exagerando nao?
eu sei q vcs estao escrevendo na linguagem padrão da lingua, mas é preciso falar assim?
Desculpa mas tah muuiiiittto forçado.
"argumentação implícita, subjeto-objetiva, além de uma média de redação muito AQUÉM (isso tah certo????) dos esperados, por uma civilização tão bem educada."
ou entao:
“Enxerga-se nitidamente bem a loucura, abastada de razão, transbordar das elucubrações de Hamlet, embeber sua coleção de trejeitos cínicos e forrar o palco com a solerte desforra de Wagner Moura. Digna de ser elogiada a interpretação do volátil ator, que estremece as espinhas de seus espectadores ao provar a entrega que dedica ao personagem. Pouco supera a união de Shakespeare e elaborado estudo cênico"
Isso pra nao por mais...
Acho q alguns redatores (seja la como vcs os chamam) podiam escrever de um modo mais natural, mais pessoal, sem tantas enrolações. Afinal a maioria aki se conhece e nao eh necessario se parecer outra pessoa.
Mas paro por aqui, pq ateh gostei do projeto deste blog e acho q criticar demais nao vai ajudar.
sejam vcs mesmos
ou
sejam mais autenticos
ou
PORRA vcs nao escrevem tao bem assim!
mas acho q esse espaco serve para isso...(melhorar)
ass anonimo (a)
duhausdhauhda
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